Ela pode ser feita de imediato ou posteriormente. Eu utilizo em geral uma prótese de expansão,
colocada em posição retro peitoral, que será preenchida em pós-operatório à cada 3 ou 4 semanas, com um soro fisiológico. A prótese de expansão sera trocada 4 à 12 meses mais tarde por uma prótese definitiva de silicone. Essa técnica permite escolher com a paciente o volume desejado à medida que a expansão é realizada.
A utilização do expansor de imediato diminui a tensão cicatricial e o risco de complicações. Em reconstrução tardia o expansor permite obter um sulco sub mamário bem definido sem precisar realizar um retalho cutâneo-gorduroso avanço de com os riscos que isso implicaria. Em minha experiência, o risco de fracasso da reconstrução mamária com prótese e utilização de um expansor é pequeno (3%), comparado ao risco de complicações após a implantação de uma prótese definitiva desde o início, (de 5 à 20% segundo a literatura), especialmente em pacientes fumantes.
O incoveniente de precisar realizar uma segunda intervenção é assim compensado não somente por uma diminuição do risco, mas também pela possibilidade de obter um melhor resultado final :
-utilizando as próteses anatômicas durante a troca permitindo uma curva mais natural que as próteses redondas.
-remodelando facilmente o alojamento da prótese se for preciso modificar a altura do sulco ou a largura da prótese
-realizando um lipofilling associado para melhorar o aspecto da reconstrução
-podendo fazer uma plástica contralateral de simetrização mais precisa, tendo uma melhor idéia do resultado final do lado da reconstrução com prótese.
É frequentemente recomendado fazer uma plástica de aumentação contralateral em casos de seio pequeno ou médio, para otimizar o resultado.
As vezes uma redução,
ou uma simples mastopexia de simetrização,
é feita no seio contralateral, com um risco de assimetria mais importante em longo prazo.
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